Não me sinto no direito de escrever sobre uma produção cinematográfica  como essa, porém sinto a necessidade de tal. Talvez minha ''análise''  seja superficial, cheia de lugares comuns e pobre. Mas mesmo estando  ciente de todos os riscos que corro, escreverei.
A  Segunda Guerra Mundial foi um dos mais tristes episódios da humanidade.  Ouso dizer que nunca o poder destruidor do homem foi tão aguçado e  utilizado. A intolerância foi levada às últimas consequências,  culminando no massacre de milhões de judeus. É difícil pensar como pode  nascer uma obra de arte em meio a esse cenário de destruição, dor,  tristeza e sofrimento. Mas esse é um dos trunfos de uma grande obra de  arte: do nada criar o tudo, da escuridão criar a luz, do horror criar a  beleza. E Steven Spielberg soube como ninguém fazer  isso.
A Lista de Schindler é, sem dúvida, um dos maiores registros sobre esse longo e tortuoso período. Tudo no filme está em perfeita sincronia. Repito, TUDO!
Se Spielberg tivesse apenas retratado esse sanguinário episódio que mancha a história da humanidade, já teria sido um belíssimo trabalho. Mas o diretor não se limitou a isso: ousou ao introduzir em seu filme a história de Oskar Schindler e mais do que nunca acertou em cheio.
Rapidamente, contemos a história de Schindler: Oskar Schindler foi um empresário alemão conhecido por ter salvo mais de 1000 judeus do holocausto. No iníco da guerra, lucrou bastante à frente de uma fábrica de esmaltados, utilizando de mão de obra judia. Conforme a guerra continuou, Schindler foi o responsável por salvar milhares de vidas, colocando seus nomes em sua famosa lista, evitando que seus empregados judeus fossem enviados para campos de concentração, como Gross-Rosen e Auschwitz. No final da guerra, já se encontrava falido e livrou-se de ser preso devido aos depoimentos de judeus que salvou. Morreu em 1974 e foi enterrado no cemitério cristão no Monte Sião em Jerusalém com honras de herói.
A Lista de Schindler é, sem dúvida, um dos maiores registros sobre esse longo e tortuoso período. Tudo no filme está em perfeita sincronia. Repito, TUDO!
Se Spielberg tivesse apenas retratado esse sanguinário episódio que mancha a história da humanidade, já teria sido um belíssimo trabalho. Mas o diretor não se limitou a isso: ousou ao introduzir em seu filme a história de Oskar Schindler e mais do que nunca acertou em cheio.
Rapidamente, contemos a história de Schindler: Oskar Schindler foi um empresário alemão conhecido por ter salvo mais de 1000 judeus do holocausto. No iníco da guerra, lucrou bastante à frente de uma fábrica de esmaltados, utilizando de mão de obra judia. Conforme a guerra continuou, Schindler foi o responsável por salvar milhares de vidas, colocando seus nomes em sua famosa lista, evitando que seus empregados judeus fossem enviados para campos de concentração, como Gross-Rosen e Auschwitz. No final da guerra, já se encontrava falido e livrou-se de ser preso devido aos depoimentos de judeus que salvou. Morreu em 1974 e foi enterrado no cemitério cristão no Monte Sião em Jerusalém com honras de herói.
Definitivamente,  é um grande filme. Mais que isso, é a maior obra de Spielberg.  Utilizando-se do preto e do branco, dá o tom certo à história. Somente  em dois momentos Spielberg usa uma cor  diferente do preto e branco: o vermelho. E sem dúvida é emocionante.
Liam Neeson está BRILHANTE no papel de Oskar Schindler e é impossível não se cativar por sua atuação. Lamentavelmente, nunca vi Filadélfia e admito ser um gravíssimo erro de minha parte. Logo, não posso julgar se Tom Hanks merecia mais o oscar de melhor ator do que Liam Neeson. A única coisa que sei é que Liam foi brilhante.
 Liam Neeson está BRILHANTE no papel de Oskar Schindler e é impossível não se cativar por sua atuação. Lamentavelmente, nunca vi Filadélfia e admito ser um gravíssimo erro de minha parte. Logo, não posso julgar se Tom Hanks merecia mais o oscar de melhor ator do que Liam Neeson. A única coisa que sei é que Liam foi brilhante.
 Ao falar em obras de arte  automaticamente penso em harmonia. Atores, fotografia, trilha  sonora....tudo é harmoniozo.
  A Lista de Schindler obteve de mim  as mais doloridas e emocionadas lágrimas. Crianças sendo arrancadas de  suas mães, mais do que tudo, me inseriram na mais completa desolação e  dor. A cada momento me perguntava até que ponto chega a maldade humana.  Que perversão é essa que alucina e faz um ser humano ter a certeza de  ser superior a outro? Que verdade absoluta é essa que cega e nos faz  agir como animais? Enfim, nada justifica, nada ameniza, nada....
  Mas  ao nos deparar com seres humanos como Oskar Schindler é que podemos  mais uma vez ter esperanças de um mundo melhor. Para os mais céticos, é  difícil acreditar que tenha existido um homem que utilizou de toda a sua  fortuna para ajudar milhares de pessoas que mal conhecia. É como uma  flor que nasce no deserto, é o bem que triunfa sobre o mal.
  O  filme ganhou o oscar de melhor filme, melhor direção para Steven  Spielberg, melhor roteiro adaptado para Steven  Zaillian, mehor montagem, melhor fotografia, melhor trilha sonora e  melhor direção de arte. Ainda foi indicadonas categorias melhor ator  para Liam Neeson, melhor ator coadjuvante para Ralph  Fiennes, melhor figurino, melhor maquiagem e melhor som.
  Um  filme para emocionar tantas e tantas vezes, para nos fazer reavaliar  nossos conceitos sobre humanidade e principalmente para termos a certeza  de que não cometeremos mais erros e atrocidades que um dia tantos foram  capazes de cometer...
 ''Esta lista é um bem absoluto
Esta lista ... é a vida
Em volta das suas margens fica o abismo''

 
