sábado, 24 de julho de 2010

Annie Hall




Divertido! Sem dúvida um filme divertidíssimo. ''Noivo neurótico, noiva nervosa'' foi uma feliz surpresa. Arrancou-me muitas risadas e logo alcançou a minha lista dos 10 mais.




O desenrolar do filme se dá em Nova York [como sempre, com exceção de Match Point] e conta a história do casal Annie Hall [Diane Keaton] e Alvy Singer [Woody]. Ela uma estilosíssima cantora no início da carreira e ele um judeu extramente neurótico, egocêntrico, com mania de perseguição e que faz análise há 15 anos. Uma coisa recorrente nos filmes do Woody Allen, estando ele atuando ou não, é sempre essa abordagem do dia a dia, do cotidiano, de forma despojada e cômica. Citando Nelson Rodrigues, nada mais é do que ''A vida como ela é''.



Sempre há aqueles questionamentos da vida, de si mesmo e sobre os outros, mas nunca fugindo do humor, logo não se torna algo pesado e cansativo de se ver. Woody costuma dizer que grande parte do seu trabalho é autobiográfico, nos gerando a dúvida: o que é ficção e o que é verdade? Até onde vai Alvy Singer e quando passa a ser Woody Allen? Na minha modesta opinião, são a mesma pessoa.


Até porque é muito melhor imaginar que uma pessoa como essa [excêntrica, neurótica e blá blá blá] só existe na ficção, mesmo estando ciente de que na vida real existem muitos assim.



Umas das muitas genialidades do filme são os diálogos que o próprio Woody mantem com o telespectador, usando desse artifício para criar um vínculo maior com o público. Genial, divertido, hilário e verdadeiro são alguns dos adjetivos que tenho para ''Noivo neurótico, noiva nervosa'', um filme descontraído da década de 70 e uma obra prima de Woody Allen.

Ganhou o oscar de melhor filme, melhor direção, melhor atriz para Diane Keaton, melhor roteiro original e ainda foi indicado na categoria melhor ator, para Woody Allen, que infelizmente perdeu.


''Eu nunca faria parte de um clube que aceitasse alguém como eu como membro''



Vale muito a pena!!!!



domingo, 4 de julho de 2010

Audrey no CCBB


Um dia, esquecendo-me completamente das milhares de coisas que tenho para fazer, fui passear no centro com duas amigas. Além de ter sido um dia super agradável, onde papos de mulherzinha reinavam, de quebra passei umas 4 horas dentro do CCBB.
Aquele lugar me fascina... Sem dúvida me sinto muito bem quando estou lá. Ele é tão mágico que não sinto vontade de ir embora, mas o cansaço bate, a hora passa e a vida tem que seguir seu curso...



Imagino que todos saibam, mas caso alguém que esteja lendo esse post se pergunte ''O que é CCBB?'' brevemente explicarei.

O Centro Cultural Banco do Brasil é um prédio, localizado no centro, pertíssimo da Igreja da Candelária. Ele é de 1880 e já foi sede do Banco do Brasil. Hoje abriga uma biblioteca imensa, auditório, salas de cinema, entre outras coisas. Enfim, lá você adquire cultura por osmose!



Como se não bastasse esse lugar ser magnífico só pelo fato de existir, ele ainda consegue me surpreender mais ainda. Essa semana começa no CCBB a exibição dos mais famosos filmes estrelados pela Audrey Hepburn, a diva!

Serão 7 filmes: ''A princesa e o plebeu'', ''Sabrina'', ''Bonequinha de Luxo'', ''Cinderela em Paris'', ''My fair lady'', '' Guerra e paz'' e ''Quando Paris alucina''.


Audrey Hepburn é uma referência até hoje, tanto no mundo do cinema quanto no mundo da moda. Elegante, simpática, talentosa e humilde, Audrey fez história. Em uma época em que mulheres baixas, com curvas generosas e loiras [Marilyn Monroe] eram ''as divas'', Audrey rouba a cena, sendo uma mulher esguia, alta, com cabelos escuros e olhos castanhos. Foi indicada 5 vezes ao Oscar, só ganhando na sua primeira indicação, ''A princesa e o plebeu''. Morreu em 1993 vítima de câncer de cólon.


Para sempre ''a bonequinha de luxo''....